Vocacionados do Regional Ceará se encontram em torno de Santa Clara para refletirem sobre o chamado

Acompanhe o relato dos aspirantes do Encontro Vocacional realizado neste mês de Agosto, onde por inspiração de Santa Clara foram convidados a refletir sobre sua história e sua vocação.

“Olhe dentro desse espelho todos os dias... Pois nesse espelho resplandecem a bem-aventurada pobreza, a santa humildade e a inefável caridade, como, nele inteiro, você vai poder contemplar com a graça de Deus.”  Quarta carta de Santa Clara a Inês de Praga 

          De 12 a 14 de agosto foi realizado no convento de Nossa Senhora das Dores o encontro vocacional do regional Ceará com o tema Minha vocação, meu chamado, minha história.

         Na sexta-feira a noite (12) se deu o acolhimento dos vocacionados Caio Renan, Yago Rodrigues e Ismael Lima, já na manhã de sábado (13), a abertura do encontro que foi organizada pelos próprios aspirantes, com um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento sob a guia e as meditações de Santa Clara. Na mesma manhã foi proposto as seguintes indagações: “como se deu meu chamado?” “quando me encantei pela vida religiosa?” “o que me chamou atenção no carisma franciscano?” “como me sinto na caminhada” onde foi partilhado por cada um suas motivações e trajetórias vocacionais. A partilha foi feita tanto pelos aspirantes como também pelos promotores vocacionais. E finalizando a parte da manhã foi proposto a leitura e meditação da quarta carta de Santa Clara a Inês de Praga. Já no período da tarde, foi feito a partilha da leitura da carta onde a dimensão do “princípio do espelho” foi destacada: o olhar para Cristo e nele se espelhar. Uma outra série de questionamentos foi proposto sobre como a carta se aplicaria na vida de cada um, como ela ajudaria na caminhada, qual a sensação ao lê-la e como responderia tal carta. 

         Ao anoitecer do domingo os aspirantes se juntaram a Frei Marcondes Uchoa e alguns irmãos da OFS e foram até o centro da cidade de Fortaleza distribuir sopa para pessoas em situação de rua, o momento foi marcado por um instante de oração, a distribuição da sopa (que quase não deu para os que lá estavam) e pelo testemunho de algumas pessoas principalmente de Vitoria, uma jovem de dezoito anos que a três anos está nessa situação. A jovem mesmo gravida de quatro meses ajudou a distribuir e não aceitava a sopa por primeiro, nas palavras dela “Se sobrar eu como, mas primeiro alimentem a esses.” E após esse momento de “gesto concreto” o encontro do mês de agosto com um outro momento fraterno entre vocacionados e promotor. 

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