Diocese de Juazeiro da Bahia realiza Tríduo Missionário celebrando 60 anos de sua criação

A Diocese localizada no Sertão baiano celebra seu jubileu de Diamante e dentro das comemorações está a realização de vários Tríduos Missionário. Mais um destes momentos aconteceu de 13 a 16 de Junho contando com a presença de Frades de nossa Província

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25.06.2022 19:47:16 | 4 minutos de leitura

Diocese de Juazeiro da Bahia realiza Tríduo Missionário celebrando 60 anos de sua criação

        A Diocese de Juazeiro da Bahia celebra seu ano Jubilar de 60 anos de criação. Para celebrar esta data de Diamante a Diocese tem realizado vários eventos, como por exemplo os Tríduos Missionários nas Paróquias, áreas pastorais e comunidades no território da Igreja Particular. 

       Na missa de Abertura, que foi celebrada na Comunidade São José Operário pertencente a Paróquia de Santo Afonso, no dia 23 de Junho, Dom Beto Breis em sua homilia, lembrou três características de João Batista que deve refletir na vida do Missionário. A primeira é que a vocação missionária é de todos. "A vocação missionária não é um acréscimo, pois  desde o Batismo carregamos conosco esta característica e podemos dizer assim como o Profeta Jeremias, desde o ventre materno já fui chamado" frisou o bispo. O segundo aspecto é o da humildade "O Missionário ou coloca Cristo no centro de sua vida e missão ou não será de fato o Missionário" frisou Dom Beto ao lembrar esta virtude de São João que foi um mediador, foi uma ponte para o Cristo. O último aspecto está ligado a revelar a presença de Cristo, aponta-lo para a Comunidade como fez João que inclusive em suas imagens sempre aparece com o dedo apontando pra o céu.

       O Tríduo conta com a participação de Seminaristas, de frades de nossa Província provindos de Salvador e o animador para as Missões, de religiosas e de leigos. As comunidades da sede  visitadas são, Nossa Senhora de Fátima, São José operário, São Francisco, Nossa Senhora das Graças, Santo Affonso, São Sebastião,  Santa Luzia,  Divino Pai eterno, Senhora Santana, Santa Helena. Na Zona rural temos Piões (Nossa Senhora de Fátima), Tanque Novo e Itamaraty ( São João). Após a Benção de Envio, os missionários (as), foram divididos nas comunidades para as visitas, celebrações e encontros com o povo de Deus. 

       Este momento missionário tem sua conclusão neste domingo dia 26, contando em sua programação com celebração da Santa Missa nas Comunidades, Formação para os agentes de Pastoral e coordenadores paroquiais e tem como principal objetivo animar as comunidades para as celebrações de diamante da Igreja Juazeirense que tem sua conclusão no próximo mês de Novembro e viver com intensidade este ano que teve como principais reflexões o pilar da Caridade e da Missão.

Relembrando uma Presença Franciscana

       Celebrando o Sexagenário da criação da Diocese de Juazeiro da Bahia vale apena ressaltar a presença franciscana nos seus primórdios junto ao Velho Chico, no Sertão Baiano. "No final do século XVII e início do século XVIII chegaram aquelas terras frades menores, que empreenderam missões nos atuais municípios de Juazeiro (Missão de Nossa Senhora das Grotas) e Curaçá (Missão do Pambu), além de outras tantas missões pelo interior da Bahia." (Primeira Carta Pastoral - Olhar com Gratidão o Passado)

       Dom Beto Breis apresenta em uma Carta Pastoral um relação muito forte com o título da Padroeira da Diocese com os franciscanos: "Acontece que em 1706, ano da chegada dos missionários franciscanos, “um índio foi ao rio, e nas margens do rio, encontrou a sua imagem... às margens do rio São Francisco, no pouso de descanso dos tropeiros, nascia Maria em Juazeiro”. Tal episódio de uma imagem da Virgem portando o Menino Deus encontrada em 4uma grota e entregue pelo indígena ao recém-chegado missionário assinalará a presença materna de Maria com um jeito próprio, apresentando Jesus e como que a repetir as suas palavras ao índio Juan Diego no México (Guadalupe): "Não estou eu aqui, que sou sua mãe?"

       O bispo Franciscano, tendo como base os documentos da época também ressalta a motivação e o desejo dos frades que saírem dos Conventos presentes no Litoral, nas vilas e nas cidades, para desbravar os Sertões afim de levar o Evangelho e formar comunidades "Eles Trocavam as comodidades e tranquilidades das cidades estabelecidas e das casas mantidas com generosas ofertas por um espaço de missão marcado também por atritos com ávidos exploradores, pela precariedade dos recursos e pela infinidade de doenças que a não poucos irmãos dizimaram. Na contradição de estar em parceria (parte do projeto colonial) e outras tantas vezes em atrito com os exploradores, os missionários foram ousados ao colocarem-se em estradas novas ao encontro dos povos e na proximidade com eles, falando sua língua e participando de seu ritmo de vida e subsistência."

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Fonte: Comunicação Provincial | Frei Francisco José
Imagem: Paróquia Santo Afonso - Juazeiro da Bahia
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