Dom Egídio Bisol aponta a Frei Lorrane o caminho da minoridade como encontro da verdadeira alegria
No último domingo (17) Frei Flávio Lorrane professou definitivamente os seus votos na Ordem dos Frades Menores no Convento São Boaventura em Triunfo, Pernambuco. A celebração contou com a presença de frades, religiosas e leigos vindos de diversos estados do Brasil e do México.
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18.12.2023 11:14:17 | 1 minutos de leitura

Entre tantos fatos da caminhada dos frades menores acompanhados há mais de 70 anos, a comunidade triunfense testemunhou no último domingo (17) a Profissão Solene do filho da terra, Frei Flávio Lorrane Clementino, OFM. A cidade de Triunfo localizada no Sertão do Pajeú, no estado de Pernambuco acolheu religiosos, religiosas e leigos vindos de vários estados do Brasil para a celebração solene que aconteceu no Convento São Boaventura. As badaladas do sino do Convento franciscano, o dia ensolarado e a liturgia própria do domingo da Alegria do Tempo do Advento deixaram ainda mais florida e festiva o dia solene.
A celebração deu início com os ritos iniciais que contou ainda com a acolhida do Guardião da Fraternidade local, Frei Gilton Resende a toda a comunidade. Logo após a proclamação do Evangelho, deu início ao rito da Profissão Solene, sendo realizada a apresentação e o pedido do professando para ser admitido definitivamente na Ordem dos Frades Menores.
Concluindo esta primeira parte do rito, Dom Egídio Bisol, bispo Emérito de Afogados da Ingazeira que presidiu a celebração realizou a sua homilia que logo no início externou sua alegria de estar pela primeira vez celebrando uma Profissão solene na Igreja Conventual. O bispo prosseguiu suas palavras convidando para uma primeira reflexão sobre o sentido da palavra "Alegrai-vos" destacando a profundidade do termo que torna o ser humano firme, mesmo em meio às tribulações. Lembrando a figura do profeta Isaías, o celebrante recordou o quanto sua mensagem de alegria estar em saber que Deus permanece conosco em meio a tantas situações.
Em um segundo ponto de reflexão, o bispo trouxe a figura de João Batista e o seu testemunho autêntico diante do Messias. "Ele começa descascando as coisas que queria colocar sobre ele. Francisco também fez isso na sua vida, tirando vestes, só assim entendeu que para ser como Jesus, precisava retirar os excessos." frisou Dom Egídio. Voltando o olhar para o os religiosos, o bispo prosseguiu sua provocação: "A vida de consagração deve ir nesta mesma direção, é preciso tirar tudo aquilo que nos atrapalha no seguimento de Jesus, e isso se dá em especial através da Pobreza, sendo vocês religiosos um testemunho para toda a Igreja assim como João que se fez menor".
Concluindo sua reflexão, foi apresentado o tema da minoridade, o Bispo apresentou as palavras do Papa Francisco aos frades menores em novembro de 2017, mostrando que "A menoridade é lugar de encontro com os irmãos e com todos os homens e mulheres" frisando ainda o quanto este termo está ligado à relação fraterna, pois ao falar frades menores "o adjetivo menor qualifica o substantivo irmão, conferindo ao vínculo da fraternidade uma qualidade própria e caraterística: não é a mesma coisa dizer “irmão” ou irmão menor" afirmou o bispo lendo o texto do Santo Padre. Exortando os frades menores, Dom Egídio disse: "É fundamental que vocês, irmãos menores, mantenha viva na Igreja esta chama da minoridade, e chamem todos a isso, que não é opção de nossa vida cristã, faz parte do essencial".
Ao final da homilia, Dom Egídio direcionando as palavras a Frei Lorrane apontou o seu desejo para o mesmo e como encontrar a plena alegria: "Seja menor, assim como Francisco e assim com a Igreja lhe pede. Mantenha vivo este carisma dentro da Igreja, pois assim neste caminho você encontrará sua verdadeira felicidade".
Ao término da homilia, dando seguimento ao rito da profissão Frei Lorrane apresentou suas motivações ao pedir a admissão definitiva na Ordem dos Frades Menores. Após o diálogo a comunidade se uniu para pedir a intercessão de todos os santos e santas sobre o professando. Ao se levantar e se colocar de joelho, o frade colocou suas mãos entre as mãos do Ministro Provincial Frei João Amilton e foi feita a leitura da fórmula de Profissão definitiva. Confirmando o ato, Frei Lorrane recebeu a Solene Bênção feita pelo Ministro Provincial. A conclusão do momento se deu com a acolhida dos frades da Fraternidade Provincial.
Ao final da celebração, Frei João Amilton dirigiu palavras de gratidão e incentivo ao professando. Com o tom de gratidão, o ministro provincial lembrou os pais de Frei Lorrane que com gratuidade doou seu filho para a Fraternidade e frisou ao frade que agora siga em frente com seus talentos, colocando com amor a serviço da Ordem, da Provincial, da Igreja e da Sociedade, e reafirmou que o mesmo pode contar com as orações da comunidade e presença em sua caminhada. Frei Lorrane continuou os agradecimentos, falando de coração ao coração da comunidade, lembrando que a perseverança do mesmo, se deu por conta das orações e confianças de tantos irmãos e irmãs. Ao final o mesmo renovou o seu desejo de continuar lutando pelos menores da sociedade e que o sim dado neste dia é a confirmação que sua voz não pode ser calada.
A celebração foi concluída com a bênção final e logo em seguida um cortejo festivo ao som de frevo e coco se dirigiu com todos os presentes à Quadra do Lar Santa Elisabeth onde aconteceu um almoço partilhado.
Entre tantos fatos da caminhada dos frades menores acompanhados há mais de 70 anos, a comunidade triunfense testemunhou no último domingo (17) a Profissão Solene do filho da terra, Frei Flávio Lorrane Clementino, OFM. A cidade de Triunfo localizada no Sertão do Pajeú, no estado de Pernambuco acolheu religiosos, religiosas e leigos vindos de vários estados do Brasil para a celebração solene que aconteceu no Convento São Boaventura. As badaladas do sino do Convento franciscano, o dia ensolarado e a liturgia própria do domingo da Alegria do Tempo do Advento deixaram ainda mais florida e festiva o dia solene.
A celebração deu início com os ritos iniciais que contou ainda com a acolhida do Guardião da Fraternidade local, Frei Gilton Resende a toda a comunidade. Logo após a proclamação do Evangelho, deu início ao rito da Profissão Solene, sendo realizada a apresentação e o pedido do professando para ser admitido definitivamente na Ordem dos Frades Menores.
Concluindo esta primeira parte do rito, Dom Egídio Bisol, bispo Emérito de Afogados da Ingazeira que presidiu a celebração realizou a sua homilia que logo no início externou sua alegria de estar pela primeira vez celebrando uma Profissão solene na Igreja Conventual. O bispo prosseguiu suas palavras convidando para uma primeira reflexão sobre o sentido da palavra "Alegrai-vos" destacando a profundidade do termo que torna o ser humano firme, mesmo em meio às tribulações. Lembrando a figura do profeta Isaías, o celebrante recordou o quanto sua mensagem de alegria estar em saber que Deus permanece conosco em meio a tantas situações.
Em um segundo ponto de reflexão, o bispo trouxe a figura de João Batista e o seu testemunho autêntico diante do Messias. "Ele começa descascando as coisas que queria colocar sobre ele. Francisco também fez isso na sua vida, tirando vestes, só assim entendeu que para ser como Jesus, precisava retirar os excessos." frisou Dom Egídio. Voltando o olhar para o os religiosos, o bispo prosseguiu sua provocação: "A vida de consagração deve ir nesta mesma direção, é preciso tirar tudo aquilo que nos atrapalha no seguimento de Jesus, e isso se dá em especial através da Pobreza, sendo vocês religiosos um testemunho para toda a Igreja assim como João que se fez menor".

Concluindo sua reflexão, foi apresentado o tema da minoridade, o Bispo apresentou as palavras do Papa Francisco aos frades menores em novembro de 2017, mostrando que "A menoridade é lugar de encontro com os irmãos e com todos os homens e mulheres" frisando ainda o quanto este termo está ligado à relação fraterna, pois ao falar frades menores "o adjetivo menor qualifica o substantivo irmão, conferindo ao vínculo da fraternidade uma qualidade própria e caraterística: não é a mesma coisa dizer “irmão” ou irmão menor" afirmou o bispo lendo o texto do Santo Padre. Exortando os frades menores, Dom Egídio disse: "É fundamental que vocês, irmãos menores, mantenha viva na Igreja esta chama da minoridade, e chamem todos a isso, que não é opção de nossa vida cristã, faz parte do essencial".
Ao final da homilia, Dom Egídio direcionando as palavras a Frei Lorrane apontou o seu desejo para o mesmo e como encontrar a plena alegria: "Seja menor, assim como Francisco e assim com a Igreja lhe pede. Mantenha vivo este carisma dentro da Igreja, pois assim neste caminho você encontrará sua verdadeira felicidade".
Ao término da homilia, dando seguimento ao rito da profissão Frei Lorrane apresentou suas motivações ao pedir a admissão definitiva na Ordem dos Frades Menores. Após o diálogo a comunidade se uniu para pedir a intercessão de todos os santos e santas sobre o professando. Ao se levantar e se colocar de joelho, o frade colocou suas mãos entre as mãos do Ministro Provincial Frei João Amilton e foi feita a leitura da fórmula de Profissão definitiva. Confirmando o ato, Frei Lorrane recebeu a Solene Bênção feita pelo Ministro Provincial. A conclusão do momento se deu com a acolhida dos frades da Fraternidade Provincial.
Ao final da celebração, Frei João Amilton dirigiu palavras de gratidão e incentivo ao professando. Com o tom de gratidão, o ministro provincial lembrou os pais de Frei Lorrane que com gratuidade doou seu filho para a Fraternidade e frisou ao frade que agora siga em frente com seus talentos, colocando com amor a serviço da Ordem, da Provincial, da Igreja e da Sociedade, e reafirmou que o mesmo pode contar com as orações da comunidade e presença em sua caminhada. Frei Lorrane continuou os agradecimentos, falando de coração ao coração da comunidade, lembrando que a perseverança do mesmo, se deu por conta das orações e confianças de tantos irmãos e irmãs. Ao final o mesmo renovou o seu desejo de continuar lutando pelos menores da sociedade e que o sim dado neste dia é a confirmação que sua voz não pode ser calada.
A celebração foi concluída com a bênção final e logo em seguida um cortejo festivo ao som de frevo e coco se dirigiu com todos os presentes à Quadra do Lar Santa Elisabeth onde aconteceu um almoço partilhado.
Fonte: Comunicação da Província Franciscana de Santo Antônio do Brasil
Imagem: Caio Renan