Em mensagem para o dia mundial dos enfermos, Papa Francisco reflete compaixão como exercício sinodal de cura
Lembrando a Parábola do Bom Samaritano, o Papa Francisco em sua mensagem para o 31º Dia Mundial dos Enfermos convida a todos a refletir sobre a necessidade de criar laços de fraternidade e compaixão com os que sofrem enfermidades.
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11.02.2023 18:05:09 | 3 minutos de leitura

Desde 1992, com uma iniciativa religiosa, o dia 11 de Fevereiro é marcado pela lembrança do Dia Mundial do Enfermo. A data criada pelo Papa João Paulo II, "não convida apenas à oração e à proximidade com os que sofrem, mas visa ao mesmo tempo sensibilizar o povo de Deus, as instituições de saúde e a sociedade civil para uma nova forma de avançar juntos." Assim lembrou o Papa Francisco na sua mensagem para o 31º Dia Mundial dos Enfermos. Em um mundo que ainda vive a realidade da Pandemia da COVID 19, desastres ambientais e tantos problemas emocionais, se ver necessário olhar esta data com atenção por todos. O tema que intitula a mensagem deste ano, divulgada no dia 10 de janeiro é: «Trata bem dele!» A compaixão como exercício sinodal de cura. Dentro do contexto sinodal vivenciado na Igreja, o Santo Padre convida "a refletir sobre o facto de podermos aprender, precisamente através da experiência da fragilidade e da doença, a caminhar juntos segundo o estilo de Deus, que é proximidade, compaixão e ternura."
Ao lembrar do texto do Bom Samaritano, o Papa Francisco a partir da imagem do homem que é espancado e abandono no caminho, lembra "a condição em que são deixados tantos irmãos e irmãs nossos na hora em que mais precisam de ajuda" e recorda que ao reconhecer a condição de solidão e abandono, logo esta pode ser superada antes de qualquer outra injustiça, "basta um momento de atenção, o movimento interior da compaixão". Lembrando ainda a parábola, Francisco lembra a atitude do terceiro homem, que era um Samaritano que mesmo sendo desprezado por muitos, "deixa-se mover pela compaixão e cuida daquele estranho na estrada, tratando-o como irmão. Procedendo assim, sem pensar sequer, muda as coisas, gera um mundo mais fraterno."
Uma nova forma de avançar juntos
O Papa Francisco a partir da Parábola bíblia, sugere "prática da fraternidade." Segundo o pontífice, "A estalagem, o estalajadeiro, o dinheiro, a promessa de se manterem mutuamente informados (cf. Lc 10, 34-35)… tudo isto faz pensar no ministério de sacerdotes, no trabalho de operadores de saúde e agentes sociais, no empenho de familiares e voluntários, graças aos quais cada dia, em todo o mundo, o bem se opõe ao mal. "
Sobre os anos de Pandemia, o Santo Padre diz: "aumentaram o nosso sentimento de gratidão por quem diariamente trabalha em prol da saúde e da investigação médica. Mas, ao sair duma tragédia coletiva assim tão grande, não é suficiente o prestar honras aos heróis. A covid-19 pôs à prova esta grande rede de competências e solidariedade e mostrou os limites estruturais dos sistemas de assistência social existentes. Por isso, é necessário que a gratidão seja acompanhada, em cada país, pela busca ativa de estratégias e recursos a fim de serem garantidos a todo o ser humano o acesso aos cuidados médicos e o direito fundamental à saúde."
Lembrando o Dia de Nossa Senhora de Lourdes, o Papa a evoca como Saúde dos enfermos e confiar os doentes, cuidadores, voluntários, e os que se propõe a manter laços pessoais, eclesiais e civis de fraternidade a sua proteção e benção
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Fonte: Comunicação Provincial
Imagem: PASCOM - Paróquia São Francisco Campina Grande, PB