Novo livro de Frei Massimo Fusarelli: Francisco de Assis, uma vida inquieta

Esta biografia, contada por Frei Massimo Fusarelli, Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, acompanha a vida do Poverello de Assis e na força transformadora do Evangelho, capaz de mudar a vida das pessoas e da história, e incutir, hoje como então, os valores da paz, do encontro, da liberdade, do respeito por todas as criaturas

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19.01.2024 15:22:32 | 3 minutos de leitura

Novo livro de Frei Massimo Fusarelli: Francisco de Assis, uma vida inquieta

"Francisco de Assis. Uma Vida Inquieta" é o mais recente trabalho de Frei Massimo Fusarelli, Ministro Geral da OFM, sobre o Poverello de Assis. Uma biografia que nos acompanha, através da vida de Francisco, na força transformadora do Evangelho, capaz de mudar a vida das pessoas e da história, e incutir, hoje como então, os valores da paz, do encontro, da liberdade, do respeito por todas as criaturas.

Uma história que atravessa todas as etapas fundamentais da vida do Seráfico: desde o momento em que se despojou dos seus bens e abraçou o caminho da pobreza, aos primeiros companheiros que se juntaram a ele e à sua pregação, até à aprovação da Regra pelo Papa Honório III; e ainda à sua abertura às mulheres e ao seu encontro decisivo com Clara, os estigmas que não o impediram de levar a mensagem do Evangelho ao mundo até à sua morte em 1226.

Publicado pela Rizzoli, o livro é enriquecido por um prefácio de Dom Felice Accrocca, bispo de Benevento e estudioso do franciscanismo medieval, e um posfácio do cardeal Pierbattista Pizzaballa, patriarca de Jerusalém dos latinos.

Dom Accrocca define a obra de Frei Massimo como uma "releitura pessoal alimentada pelas fontes e por sua própria meditação": "Sinto que me encontro em tal leitura - lemos no prefácio - convencido como estou de que um santo só pode falar com os homens quando eles percebem que ele também foi participante de uma história comum e tocado pela fragilidade, que ele também teve suas limitações de caráter, como qualquer outra pessoa, antes de superá-las na adesão total a Cristo e ao seu mistério pascal de paixão-morte-ressurreição".

Pizzaballa relaciona a Terra Santa de 1200 com a de hoje: infelizmente a situação não era muito diferente há 800 anos, mas apesar da guerra Francisco queria ir a esses lugares para pregar a paz, o diálogo, o encontro. "A viagem de Francisco à Terra Santa não resolveu nenhum dos problemas políticos da época. Mas indicou um método, que ainda hoje é o principal caminho para quem quer construir contextos de paz, mesmo aqui, hoje, no atormentado e conflituoso Oriente Médio: o encontro", escreve o patriarca latino de Jerusalém. Para concluir, ele também ressalta a "loucura" com que São Francisco partiu para aquela empreitada: "Para nós [cristãos] o outro não é um rival, ele é um irmão. Para nós, a identidade cristã não é um baluarte a ser defendido, mas um lar hospitaleiro e uma porta aberta para o mistério de Deus e do homem, onde todos são bem-vindos. Nós, com Cristo, somos para todos. O Poverello de Assis, há oito séculos, nos mostrou que essa loucura ainda é possível. Cabe a nós, agora, decidir se escolhemos corajosamente viver essa loucura evangélica."

Fonte: ofm.org
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