O Papa: ao ajudar os pobres, estamos com o Senhor, que está presente neles

É bom estar com o Senhor, abrir espaço para Ele. Onde? Na Missa, na escuta da Palavra, na oração e também na caridade, porque ao ajudar os fracos ou pobres, ao fazer companhia aos solitários, ao ouvir os que pedem atenção, ao consolar os que sofrem, estamos com o Senhor, que está presente nos necessitados: disse o Papa no Angelus deste XXVIII Domingo do Tempo Comum

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15.10.2023 10:11:43 | 4 minutos de leitura

O Papa: ao ajudar os pobres, estamos com o Senhor, que está presente neles

Como respondo aos convites de Deus? Que espaço dou a Ele em meus dias? A qualidade da minha vida depende dos meus negócios e do meu tempo livre ou do meu amor pelo Senhor e pelos meus irmãos e irmãs, sobretudo pelos mais necessitados?

Foram as perguntas do Papa na alocução que precedeu o Angelus deste XXVIII Domingo do Tempo comum, ao comentar o Evangelho do dia, que nos fala de um rei que prepara um banquete de casamento para seu filho. Em sua reflexão, Francisco convidou-nos a dedicar tempo para Deus, que nos alivia e cura nosso coração.

O Santo Padre ressalta ser o rei da parábola é um homem poderoso, mas acima de tudo é um pai generoso, que convida a participar de sua alegria. Em particular, ele revela a bondade de seu coração no fato de que não força ninguém, mas convida a todos, mesmo que esse modo de agir o exponha à possibilidade de rejeição.

Observemos, continua o Pontífice: ele prepara um banquete, oferecendo gratuitamente uma oportunidade de encontro, de festa. É isso que Deus prepara para nós: um banquete, para estarmos em comunhão com Ele e entre nós. E nós, todos nós, somos, portanto, os convidados de Deus. Mas um banquete de casamento requer tempo e envolvimento de nossa parte: requer um "sim".

Esse é o tipo de relacionamento que o Pai nos oferece: chama-nos para estar com Ele, deixando-nos a possibilidade de aceitar o convite ou não. Ele não nos oferece uma relação de sujeição, mas de paternidade e de filiação, que é necessariamente condicionada por nosso livre consentimento.

Francisco evidencia que sendo amor, o Senhor respeita ao máximo a nossa liberdade: Deus se propões, não se impõe, nunca. Como sabemos, dessa parábola muito conhecida, os convidados rejeitam o convite. Eles não se importaram, pois pensaram em suas próprias coisas. E aquele rei que é pai, Deus, o que faz? Não desiste, continua a convidar, na verdade, estende o convite, até encontrar aqueles que o aceitam, entre os pobres. Entre eles, que sabem que não têm muito mais, muitos vêm, até encherem a sala.

Irmãos e irmãs, quantas vezes não atendemos ao convite de Deus porque estamos ocupados pensando em nossas próprias coisas! Muitas vezes lutamos para ter nosso próprio tempo livre, mas hoje Jesus nos convida a encontrar o tempo que nos liberta: o tempo para dedicar a Deus, que nos alivia e cura nosso coração, que aumenta a paz, a confiança e a alegria em nós, que nos salva do mal, da solidão e da perda de sentido.
O Papa concluiu sua reflexão lembrando que é bom estar com o Senhor e exortando-nos a abrir espaço para Ele em nossas vidas, porque vale a pena, disse, indicando-nos onde dar espaço para Deus.

É bom estar com o Senhor, abrir espaço para Ele. Onde? Na Missa, na escuta da Palavra, na oração e também na caridade, porque ao ajudar os fracos ou pobres, ao fazer companhia aos solitários, ao ouvir os que pedem atenção, ao consolar os que sofrem, estamos com o Senhor, que está presente nos necessitados. Muitos, porém, acham que essas coisas são “perda de tempo” e, por isso, fecham-se em seu mundo particular; e isso é triste.

Por fim, o Santo Padre pediu que Nossa Senhora, que com um "sim" abriu espaço para Deus, ajude-nos a não sermos surdos aos seus convites.

O Papa: basta com as guerras! Elas são sempre uma derrota

"As guerras são sempre uma derrota. Sempre". No final do Angelus este domingo (15), Francisco expressou tristeza pelo "que está acontecendo em Israel e na Palestina" e convidou todos os fiéis a se unirem à Igreja na Terra Santa e dedicarem a próxima terça-feira, 17 de outubro, à oração e ao jejum". "A oração - explicou - é uma força mansa e santa para se opor à força diabólica do ódio, do terrorismo e da guerra".

O Papa renovou "o apelo pela libertação dos reféns", depois pediu "veementemente" que "as crianças, os doentes, os idosos, as mulheres e todos os civis não sejam vítimas do conflito", que o direito humanitário seja respeitado: "sobretudo em Gaza, onde é urgente e necessário garantir corredores humanitários e ajudar toda a população".

Irmãos e irmãs, muitos já morreram. Por favor, não deixem que mais sangue inocente seja derramado, nem na Terra Santa, nem na Ucrânia, nem em nenhum outro lugar! Basta!

Fonte: Raimundo de Lima – Vatican News
Imagem: Vatican News
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