Segundo dia do V Congresso de Formação e Estudos é marcado por um olhar aprofundado para nossa realidade existencial

Acompanhe como foi a programação do segundo dia do Congresso de Formação e Estudos que foi marcado pela assessoria de Pe Dr Antônio Francileudo e novas reflexões a cerca do existencial.

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26.07.2022 20:21:09 | 3 minutos de leitura

Segundo dia do V Congresso de Formação e Estudos é marcado por um olhar aprofundado para nossa realidade existencial

A celebração Eucarística marcou o início do dia e das nossas atividades. Diante do altar do Senhor pudemos depositar todos os nossos anseios e sonhos do coração para uma realidade nova. Ao longo de todo o dia contamos com uma continuação, agora de maneira aprofundada, da participação do Pe. Francileudo que destacava a necessidade de um olhar para a realidade de uma maneira honesta e completa, sem ter medo de enfrentar as questões. 

O primeiro elemento que o padre destacou é aquele que diz respeito ao perfil dos candidatos à vida religiosa. É preciso encontrar as motivações que levam o jovem a querer abraçar a vida religiosa para orientar essas motivações sempre em direção ao Evangelho. 

       Para tanto, faz-se necessário compreender a realidade social dos jovens que nos procuram, observar as estruturas que vão sendo moldadas a partir dessa realidade e tentar oferecer caminhos que favoreçam uma formação para o discipulado e para a missão. Formar para configurar a pessoa a Jesus Cristo, não sendo assim, a vida religiosa perde o seu norte.

        O padre nos recordava da importância de “fazer a experiência do sentido. Se você não está bem, é preciso se perguntar pelo sentido. Sem o sentido, é melhor sair da vida religiosa”. 
 
       Muitas questões humanas precisam ser observadas para que um caminho de assemelhamento ao Cristo seja possível. É preciso romper com a lógica da relação de consumo que acaba por perpassar a experiência religiosa, logica estrutural de nossa sociedade que acaba por moldar também o sentido existencial e as relações.

       Nessa realidade de consumo existe a tendencia do isolamento em grupos, o “tempo das tribos”. “As redes sociais se tornaram um dos nós do processo de formação à vida sacerdotal e consagrada que se deve ter presente para poder desatá-lo”, olhar para ele. Não é impedindo o uso das redes ou de aparelhos eletrônicos que se resolve o problema. Aqui o assessor recordou do perigo do surgimento de “gurus” da formação religiosa que surgem nas redes e que ajudam a deformar aqueles que se deixam levar.

     Tendo dito isto, o assessor nos recordava da importância de uma equipe de formação madura, com capacidade de olhar para esta realidade sem preconceitos e sem olhar de condenação. O padre dedicou boa parte da tarde para nos ajudar a construir um perfil psicológico do formador que pode ajudar os jovens que chegam para abraçar a nossa vida.

  Mais de vinte características foram destacadas, mas resumidas na compreensão de que “o formador é aquele que sabe escutar, acolher e ajudar a discernir”.

Esses primeiros dias de congresso nos provocam para re-pensar a formação. Este é o caminho, caminho de esperança. Sigamos na certeza de que o Senhor nos acompanha e auxilia por meio de seu Espírito.

Fonte: Frei José Hélio, OFM
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